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sexta-feira, 25 de março de 2011

O poder das crianças

O poder das crianças é, de facto, impressionante. Ontem, quando íamos para casa, eu e a L., a polícia mandou-me parar. Eram dois agentes e, como é natural, fiquei mei0 nervosa, não porque tivesse alguma coisa a temer mas porque nessas situações prefiro sempre que me deixem seguir...
Foi a primeira vez que me mandaram parar com a L. no carro. Pensei que ela ia ter medo e qual não foi a minha surpresa ao verificar que, enquanto eu reunia todos os documentos, ela conversava animadamente com um dos agentes. Contava-lhe que vinha do parque biológico, o que tinha visto e... perguntou-lhe o nome.
Depois desta conversa, o agente perguntou-me apenas se estava tudo bem, pediu-me a carta de condução e mandou-nos seguir, despedindo-se calorosamente da minha princesa.
Não pude deixar de sorrir:)

Chapéu


Tenho andado meio parada. Na verdade tenho tido uns dias tão corridos que me sinto bastante cansada. Quando chego à noite, depois de adormecer a L., já me apetece mesmo é ficar também na cama. Aliás, quando ouço aquele spot na RFM, sobre o que faríamos se tivessemos mais uma hora para nós, penso mesmo que, nesta fase, a passaria a dormir.
Mas continuo com vários projectos em mãos e em mente:)
Aqui fica a minha mais recente produção. Um chapéu fresquinho para a Primavera. A L. adorou. Quis logo experimentá-lo e assenta-lhe que nem uma luva:)
Também já comecei a passadeira. Já sei que vou demorar uma eternidade a fazê-la (são 3m de comprido por 0,75 de largura) mas não tenho pressa...
Não se esqueçam de me dizer se gostaram do meu chapéu.
beijinhos,
cris

quarta-feira, 16 de março de 2011

O prazer do folhear

Um destes dias, numa conversa com algumas amigas, comentávamos a grande influência da Internet na vida das novas gerações. Dizia-me uma que a filha só estudava no computador e que nem conseguia ler um livro no papel. Dizia-me também que daqui a uns anos já ninguém ia ler um livro impresso…
A conversa surgiu a propósito do novo livro do jornalista Fernando Madaíl, A Costureira sem Cabeça, acabadinho de me chegar às mãos. Manifestei a minha ansiedade de o começar logo a ler, primeiro por ter sido escrito por uma pessoa que admiro muito e por quem tenho uma profunda amizade e segundo porque tenho alguma curiosidade em saber como foi, de facto, vista pelo povo a implantação da República.
Ao olhar para o livro, ao folheá-lo e ao sentir a textura das suas páginas, não quero sequer acreditar que as novas gerações vão desperdiçar o prazer de ter um livro nas mãos, de sentir o seu cheiro, a ansiedade do virar das páginas…
Pensei então nas tais caixas que estão lá em casa, nos livros que fui reunindo ao longo destes anos, no prazer que me deram e continuam a dar, e só espero que essa teoria de que daqui a uns anos já ninguém vai ler um livro impresso seja pura utopia.

Caixas, caixas e... mais caixas

Sou desorganizada por natureza. Pensei que melhorasse com a idade mas parece-me que vou ter que conviver mesmo com isto. A sorte é que o pessoal lá de casa já deixou de se incomodar ou, pelo menos, deixou de me incomodar com a minha desorganização.
Por mais trabalhos que faça, as caixas continuam por lá. Bem acondicionadas, diga-se, mas continuam lá. Umas com lãs, outras com linhas, outras com trabalhos a meio, outras repletas de livros… A maioria das caixas dos livros já transferi para a casa do meu pai que é bem mais ampla que a minha e, infelizmente, muito menos movimentada. Tive até a CORAGEM de me desfazer de alguns manuais copiados e de resmas de apontamentos que fui acumulando ao longo de 16 anos de estudo. Não sei se foi bem coragem ou necessidade, já que quando a L. nasceu precisava urgentemente de libertar espaço, mas a verdade é que consegui.
Mas agora volto a deparar-me com uma situação idêntica e sinto novamente necessidade de me separar de algumas daquelas caixas. Já tentei levá-las para o meu pai mas como pretendo dar uso a todas aqueles linhas e lãs parece-me que não é muito funcional. Confesso que no caso dos livros foi bastante mais fácil. Primeiro comprei as caixas para lá deixar e depois fui levando os livros, tendo começado pelos já lidos. E, no meio da minha desorganização, dei por mim a fazer uma listagem de todos, por título autor e editora… No final, fiquei muito surpresa! Como não tenho espaço para os ter em estantes, não fazia ideia da quantidade de livros que tenho. A lista ainda não terminou e há muito que já ultrapassei a centena e meia. Só da minha escritora preferida tenho mais de 20 nas caixas, não contando os que tenho emprestados a várias amigas que, como eu, por muito pouco tempo que tenham, não dispensam uns momentos de evasão.
Só espero que um dia a minha filha partilhe este gosto comigo – tem que sair à mãe em alguma coisa, não?! – e desfrute deste meu espólio :)

Carteira Florida


Mais uma carteira prontinha. Digam lá se não ficou bem gira???!!! Bem primaveril. Pena que sejam só as carteiras... Confesso que estou cansada deste tempo de inverno.
Espero que a nova dona goste.
beijinhos,
cris

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carteira da kitty Azul


Ora cá estão mais umas carteirinhas da Kitty. De tamanhos diversos e de várias cores. Azul, rosa escuro e rosa claro. Ainda me falta fazer uma de rosa "chok" e acho que vou mesmo experimentar uma em verde.
Também estou a diversificar os modelos, para quem já tem da Kitty ou simplesmente não é grande apreciadora (o que será difícil no caso das meninas).
Estas lãs de primavera são fantásticas. Muito leves e fofas. Espero que vocês gostem e as princesinhas também...:)

Carteira kitty rosa claro


Esta é a preferida da L:)

Carteira Kitty rosa escuro


Saudades

Penso que não sou uma pessoa muito saudosista, embora me recorde com saudade de alguns momentos passados e de algumas amizades que o tempo e a vida de encarregaram de afastar fisicamente, apesar de continuarem bem vivas em mim.
Mas, enquanto subia a pé a parte histórica em direção à Universidade, o que por incrível que pareça não fazia há alguns anos, não pude deixar de me lembrar dos tempos em que tantas vezes percorri aquela zona, sem contudo me aperceber, pelo menos de forma consciente, do património que me envolvia.
Como estava 15 minutos adiantada não resisti a uma entrada no Centro Universitário e não pude deixar de me lembrar dos finais de tarde tranquilos, das conversas de amigos, sobretudo depois dos exames… Posso afirmar com toda a certeza que não tenho saudades dos tempos e das vivências do tempo estudantil mas ao sentar-me naquele espaço, com o rio ao fundo, não pude deixar de me lembrar dessa época em que tudo era mais simples, menos preocupante.
E naquele silêncio de meio de tarde de uma sexta feira antes do Carnaval nem foi preciso fechar os olhos para conseguir voltar a ouvir as gargalhadas da C., para me recordar das longas conversas com a S. ou para voltar a viver um pouco daqueles encontros certos mas sem marcação das segundas à tarde…

sexta-feira, 4 de março de 2011

Avesso



Já tinha feito esta foto há uns dias mas esqueci-me completamente de a mostrar. É um pormenor dos trabalhos em ponto cruz. Costuma dizer-se que o segredo está na parte inversa do trabalho.

Aqui fica então para verem os meus "inversos", com todos os arremates feitos na frente do trabalho.

beijinhos,

cris